Chegar no Rio hoje, numa tarde de muito sol e calor, me fez ficar com lágrimas nos olhos. Toda vez que eu chego no Rio, saio do avião e já sinto a maresia, me pergunto porque fiquei tanto tempo longe.
Depois de pegar os 7 volumes de malas, enfiar num taxi, tirar do taxi e deixá-los devidamente separadas nos dois quartos, Albert e eu saímos do hotel para caminhar. O plano era ir até o Samba da Shirley, mas como o Alberto varou a noite anterior, o objetivo foi simplesmente comer. Andamos de Copa até o Leblon. O desejo era de Jobi, mas a fome nos deixou alguns quarterões antes. Paramos na Conversa Fiada com o Oswaldo Aranha. Dois chopps e de taxi direto para o hotel. Albert quase dorimiu em cima do Oswaldo.
Mas aí me vi sozinha num quarto as oito da noite em Copacabana. Muito errado. Não tive outra escolha a não ser sair para dar outra caminhada.
Andar com uma brisa gelada dá ainda mais ânimo.
Decidi ir sem o Ipod, para escutar a conversa dos outros. Ouvi português com muitos sotaques e um calçadão invadido pelo francês.
Passei bem devagar na frente daqueles que se sentam sozinhos nos bancos da calçada só para ver gente.
Andei até o Copacabana Palace, porque não vale vir aqui sem passar por ele.
Caminhei elaborando várias crônicas imaiginárias que nunca vou escrever.
Tomei água de coco no quiosque ainda antigo, no meio dos mais modernos.
Sorri sozinha pensando que, todos os dias, centenas de pessoas pagam muitas centenas de dólares para andar nesse mesmo calçadão.
E quase duas horas depois, voltei feliz, ainda escutando o barulho do mar, para trabalhar muito nestes próximos dias.
Adoro o Rio.
Um comentário:
Ai que saudade dessa terra!
Postar um comentário