primeiro, eu finjo que não é comigo.
quem sabe se eu correr bastante, ele nunca me alcança?
depois, desisto.
e assumo.
tento planejar, mas não sou uma mulher de planos.
começo a agir naturalmente, pra ver se passa mais rápido.
e então, chega a hora daquela minha introspecção anual
eu tenho dois "ano-novo" a cada ano (desculpem meu francês!).
um igual ao de todo mundo.
e outro só meu.
de seis em seis meses, vem aquele balanço.
águas passadas e páginas em branco.
pra trás e para frente.
rascunho velho e rascunho novo
às vezes, eu finjo que não gosto, mas estou adorando a passagem.
outras, eu abro um sorriso enquanto odeio ficar mais velha.
mas não importa.
eu sempre tiro o melhor proveito de cada momento
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