sábado, 7 de novembro de 2009

Amazonas Film Festival I

*antes de mais nada: ano que vem, começo a aprender francês. amigos, por favor, indiquem professores bons e BARATOS (je suis ploreter)

*primeiro desafio, ainda em SP: como colocar 2 malas, 1 case de equipamento, 1 case de tripé, 1 case com câmera, 2 mochilas, 1 cameraman, 1 produtor e 1 motorista dentro de um Astra?

* momento diva: descobri que sou perua ao ver que a minha mala é do tão grande quanto a mala da Stephanie Powers, convidada de honra

* calor, calor, calor: cada dia descubro um lugar novo no meu corpo onde eu consigo suar... por exemplo, atrás do joelho!

* o tapete vermenho em Manaus é guerra... e eu amo tapetes vermelho: fora o calor infernal, nenhum jornalista respeita seu espaço. nunca fui tão empurrada durante uma entrevista

* orgulho: no ano passado, entrevistei o Hugh Hudson (Revolução, Carruagens de Fogo) na Mostra. Fui enrevistá-lo ontem de novo e ele logo perguntou: - Where did I see you before? - (surpresa) Hammm... in São Paulo Film Festival... - That's right! Nice to see you again

* entrar no Teatro Amazonas é uma experiência incrível

* a cerimônia de abertura foi uma das mais longas que eu já vi

* como eu já tinha assitido ao filme de abertura -"Antes que o mundo acabe" de Ana Luisa Azevedo e que eu recomendo MUITO! - fugi da sala. fora, encontrei com a nossa assessoria de imprensa francesa. e a noite começou com a gente tomando caipirinha no bar do Largo São Sebastião
(nota mental: eu devia ter comido alguma coisa entre o meu almoço a uma da tarde e essa caipirinha as dez e meia da noite)

* nossos assessores franceses, da Le Public Sistème, são incríveis. estou adorando ser imprensa internacional

* é o máximo todo mundo ficar no mesmo hotel. você toma café do lado de celebridades, vêem elas na piscina (sem maquiagem), sabe com quem elas estão namorando...

* quando fui tomar café da manhã hoje, o pessoal do hotel estava tirando um lagarto verde brilhante e comprido (não era uma iguana - era bem fino) do jardim. só não gritei porque tinha um vidro entre nós

* o primeiro filme da competição foi "The Gift to Stalin" do Casaquistão. A primeira cena é um bando de garotos vendendo água no trem... logo depois, num vagão de um trem de refugiados, um vovô morre e deixa seu netinho sozinho no mundo... ... ... ...
não é ruim, é interessante. mas eu nem chorei

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